Prezados Senhores e Senhoras
Membros da ANAGEA
Mais uma vez reporto-me aos membros da ANAGEA como representante legal. Para mim é uma honra ocupar tal posição. Seis meses se passaram desde minha solicitação de licença para tratar de assuntos pessoais e, nesse período, muito a associação evoluiu.
Como declarei em minha fala de reassunção, estive licenciado mas não alheio aos interesses da ANAGEA nem dos G’As, estive afastado do cargo de Presidente mas nunca deixei de ser membro atuante desta associação, das causas que ela defende e de seus princípios éticos e morais. O debate é inerente em qualquer relação humana e assim continuará pelo resto de nossa existência como seres humanos. Admiro aqueles que se dedicam, seja por interesse pessoal ou coletivo na defesa de qualquer posição, afinal, antes de ser coletivo todo interesse é pessoal, não estaria aqui nesse momento se esta causa não me representasse satisfação , as conquistas do coletivo representam para mim uma vitória pessoal.
Neste ano e meio de existência, de lutas e aprendizado evoluímos individualmente e, por conseguinte, como membros de uma associação, também coletivamente. Hoje, a ANAGEA tem um corpo maduro, coeso e ciente de suas obrigações e responsabilidades para com aqueles que representa. Não nos dedicamos a este trabalho por acaso, a conjuntura mundial e, particularmente a brasileira, exige nosso empenho.
O processo de amadurecimento é doloroso, o debate, muitas vezes pode transformar-se em frustração pela falta de hábito ou costume de acomodar interesses de uma maioria.
e assim acontece também com as “coisas” do meio ambiente, causa que por fim defendemos. Ideia ou sistema?
Não temos o direito de confundir o que defendemos, antes de tudo temos um dever para com o profissional de Gestão Ambiental, com as expectativas daqueles que ainda se encontram na academia e mesmo com aqueles que já desistiram do “meio ambiente”.por ausência de outras ANAGEAs .
Esse meu retorno, longe de representar alteração de rota, representa a solidificação das conquistas institucionais abrilhantadas pelo empenho de cada um dos diretores. O processo de institucionalização deve ocorrer, afinal a ANAGEAé uma Instituição e não extensão de nossos interesses pessoais ou nosso extinto que ao longo dessa jornada fomos dilapidando. Temos , hoje, membros mais maduros do que quando começamos, eu mesmo muito aprendi e agradeço a cada um de vocês que, nesse momento, lêem essa carta. A ANAGEA deve adotar uma atitude profissional, um método de trabalho e um rigoroso processo de sistematização para que seu alcance seja maior e de crédito. Cada diretoria deve ter uma maior autonomia dentro dos princípios institucionais. Quando falo como membro da ANAGEA falo por ela e por meio dela, portanto, a ANAGEA deve ser nosso princípio e fim e, nesse tocante, o processo que iniciaremos nesta segunda fase ira trazer benefícios a todos, visto que nosso interesse é a instituição.
Sei que conto com o apoio de todos. Alguns, sequer votam, mas nem por isso deixaram de estar presentes em cada reunião, em cada esquina, em cada viagem ou pedágio. A ANAGEA não é apenas o Presidente, é cada membro que há um ano e meio vem colaborando e participando, cada universidade que nos apóia, cada associado que confia em nossos princípios e ética.
Por fim, antes de propagar uma idéia de modo consistente, deve sistematizar essas idéias , não há idéia frouxa, isolada, uma idéia é um conjunto de princípios articulados, muitas linhas de raciocínio que estamos transformando em corda
forte.
Essa é a ANAGEA, conhecida em todo Brasil desde sua primeira reunião de intenção, graças a preocupação com a transparência e publicidade sempre presente em seus procedimentos e isso de forma nenhuma a torna frágil, pelo contrário.
Conto com todos vocês nessa jornada como sempre contei.
Atenciosamente
Léo Urbini
Presidente ANAGEA